Já se conheciam inúmeros efeitos adversos para a saúde, relacionados com o tabagismo. Todavia, investigadores da universidade britânica de Birmingham provaram pela primeira vez que o tabagismo está directamente relacionado com a supressão da acção de genes que ajudam a combater os tumores.
Para levar a cabo este estudo foram analisadas células do cancro do colo do útero, visto que as mulheres com cancro do colo do útero têm um maior número de mutações epigenéticas, ou seja, alterações do DNA, por ligação de um grupo metilo, no gene p16, que tem como função a supressão de tumores.
Essa análise permitiu concluir que a percentagem de células com o gene alterado era muito superior nas mulheres fumadoras (cerca de 37%) que nas não-fumadoras (cerca de 9,3%). Isto comprova, mais uma vez, que os indivíduos fumadores têm mais tendência a desenvolver cancro que os não-fumadores.
Contudo, nesta investigação foram também estudadas mulheres que tinham deixado de fumar. Verificou-se que nessas mulheres a percentagem de células com o gene p16 modificado era igualmente baixa, o que sugere que estas alterações genéticas induzidas pelo tabagismo são revertíveis.
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muito obrigado!
ResponderEliminarExcelente aporte!
ResponderEliminarobrigado pelo post
ResponderEliminarque legal, obrigado!
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