A doação de órgãos, quer em vivo, quer após a morte, é um acto de solidariedade que pode ajudar a salvar várias vidas, dado os órgãos doados serem utilizados em transplantes.
Os indivíduos que pretendem doar órgãos, enquanto estão vivos, podem fazê-lo, desde que apresentem as condições de saúde necessárias. Em Portugal existem unidades de transplantação de rim, fígado, coração, córnea, pâncreas, pulmão e medula óssea, localizando-se todas as unidades em hospitais públicos. Já no Brasil, é possível a doação de rim, fígado, coração, córnea, pâncreas, pulmão, medula óssea, pele e válvulas cardíacas.
Já os indivíduos que pretendam doar órgãos após a sua morte desconhecem muitas vezes quais os passos que devem dar. Dessa forma, e dado que tornar-se um doador pós-morte é extremamente simples, mas também importante, passo a explicar qual a lei vigente em Portugal e, a pedido do Ministério da Saúde Brasileiro, no Brasil.
Em Portugal:
Em Portugal, qualquer indivíduo (que tenha a cidadania portuguesa, ou que seja estrangeiro residente em Portugal) é considerado doador à nascença. Isto, porque a lei vigente em Portugal assume que todos os indivíduos se dispõem a doar órgãos, após a sua morte. Sendo assim, ao contrário do que se passa noutros países, não é necessário realizar qualquer pedido, formal ou informal, informando do desejo de doação dos órgãos pós-morte. Contudo, os indivíduos que não concordem com esta lei podem, no Centro de Saúde, entregar um impresso, no qual exprimem o desejo de que não lhes sejam retirados órgãos após a morte. A lei aplicada em Portugal, no que concerne a este tema, é similar à vigente na Espanha, Áustria, Eslováquia, Hungria, Luxemburgo, Polónia e República Checa.
No Brasil:
No Brasil, a lei não assume que ninguém seja doador à nascença. Dessa forma, qualquer indivíduo que esteja interessado em doar órgãos deve dizê-lo aos seus familiares, expressando claramente o seu desejo. Não é necessário o indivíduo deixar nada por escrito, mas deve-se assegurar que os familiares se comprometem a autorizar, por escrito, a doação de órgãos pós-morte.
Lembre-se: São vidas humanas que estão em jogo e tudo depende de uma simples conversa com os seus familiares.
Para mais informações consulte:
Portugal: Página do Ministério da Saúde
Por que não doar?
ResponderEliminarDoar órgãos após a morte, principalmente como se faz em Portugal, é um verdadeiro acto humano e de solidariedade.
Se se for possível, por que não dar àqueles que precisam?
Realmente esta postagem deixa qualquer pessoa a reflectir...
De facto, a doação de órgãos é um acto de solidariedade, sendo que a doação pós-morte não prejudica o doador (que já faleceu).
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