A posse de animais de estimação é frequente, pois estes fazem nos companhia e podem inclusive ser úteis no desempenho de algumas tarefas. Contudo, aquando da escolha de um animal há que ter em conta alguns factores, nomeadamente a pegada ecológica destes.
O factor ecológico
Todos os anos, os animais de estimação, nomeadamente os gatos e os cães, são responsáveis pela perda de inúmeros indivíduos de espécies selvagens e por emissões elevadas de gases que provocam o efeito de estufa, particularmente devido à alimentação de que necessitam.
Relativamente à perda de vida selvagem, dados obtidos no Reino Unido, Estados Unidos e Austrália mostram que em cada ano, cada gato mate cerca de 25 animais selvagens, o que só no Reino Unido contabiliza uma perda total de 188 milhões de animais naturais da região. A biodiversidade é também menor nas zonas em que há um maior número de cães.
Porém, o maior problema gerado pelos animais de companhia relaciona-se com a alimentação destes. Estima-se que sejam necessários 8374,2 metros quadrados de terreno arável para gerar os alimentos necessários para um ano inteiro um cão de tamanho médio (o que equivale a uma pegada ecológica de 0,84 hecatres). Comparativamente, alguns automóveis têm pegadas ecológicas de valores muito inferiores. O esquema de baixo compara as pegadas ecológicas de diferentes animais de estimação e de alguns objectos:
Tópico de discussão: Perante estes dados o que fazer para diminuir a pegada ecológica dos nossos animais de estimação?
Fontes: http://www.newscientist.com/article/mg20427311.600-how-green-is-your-pet.html (16/12/2009 - 18:00)
Fontes: http://www.newscientist.com/article/mg20427311.600-how-green-is-your-pet.html (16/12/2009 - 18:00)
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