A clonagem é o processo de produção de um novo indivíduo geneticamente igual a outro que lhe deu origem. Na natureza, os seres que realizam reprodução assexuada originam clones, ao serem originarem indivíduos geneticamente semelhantes (a reprodução assexuada ocorre a partir de um único progenitor, sendo produzidos descendentes com o mesmo património genético).
Contudo, é possível clonar igualmente indivíduos que se reproduzem sexuadamente (como os seres humanos e outros mamíferos), recorrendo a técnicas científicas, pelo menos teoricamente, visto que a taxa de sucesso do processo de clonagem é muito reduzida. O primeiro animal clonado pelo Homem foi uma carpa asiática em 1963, por embriologistas chineses. Já o primeiro mamífero clonado foi um rato, Masha, por investigadores soviéticos em 1986. A partir daí, inúmeros indivíduos de diferentes espécies animais têm vindo a ser clonados.
Recentemente, investigadores sul-coreanos anunciaram que conseguiram clonar com sucesso um bezerro, a partir de um boi morto, tendo sido a primeira vez que um indivíduo foi criado por este processo, a partir de outro sem vida. Células da orelha de um boi foram retiradas e congeladas (após a morte deste indivíduo), tendo depois o núcleo de uma das células sido injectado num oócito de uma vaca, que deu à luz o bezerro em Setembro. Apesar disso, apenas recentemente, vários laboratórios provaram que o genoma do bezerro nascido é igual ao do boi, entretanto falecido.
A clonagem humana não é feita por questões bioéticas, mas a clonagem de outras espécies animais que estejam em vias-de-extinção pode contribuir para a sua preservação.
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