Parkinson é uma neurodegenerativa, caracterizada por tremores, hipocinesia (inadequação da contracção do coração numa dada região), rigidez e instabilidade postural, que afecta 20 mil pessoas em Portugal e 6 milhões e meio no mundo.
Um equipa do Centro de Investigação Molecular de Fontenay-aus-Roses, em França,testou uma nova terapia genética em macacos, tendo a taxa de sucesso sido de 80% de recuperação, passados 44 meses da injecção de tratamento. O tratamento é produzido pela sociedade britânica Oxford Biomédica, promotora do ensaio humano.
Os cientistas, para simular a doença de Parkinson nos macacos, administraram uma neurotoxina que lhes provocou os sintomas da doença e de seguida injectaram um vírus do cavalo (anemia infecciosa equina) sem perigo para o homem, o que provocou reacções no nível de dopamina existente no cérebro.
É a perda de dopamina que provoca o descontrolo dos movimentos do corpo. O tratamento para esta doença, actualmente, é a administração de medicamentos que aumentam o nível de dopamina no cérebro, mas não na quantidade ideal para os níveis estabilizarem.
A primeira fase do ensaio envolveu 6 pacientes, na segunda abrangerá doze, e numa terceira fase, que não ocorrerá antes de 2013, o ensaio será realizado com um número alargado. Os resultados nos primeiros pacientes foram uma diminuição dos movimentos involuntários e da postura anormal e sem efeitos secundários como inflamações cerebrais.
Fontes: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1391637&seccao=Sa%FAde (23/10/2009 14h)
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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